Tumores hepáticos benignos

Os tumores que atingem o fígado podem ser classificados em tumores primários e tumores secundários (são aqueles que têm origem em outros órgãos e atingem o fígado posteriormente).

Dessa forma, entre os tumores hepáticos benignos que são mais frequentes e importantes, estão:

• Adenoma hepático;
• Hiperplasia nodular focal;
• Hemangioma.

São tumores que, em certas ocasiões, podem crescer e provocar alterações. Na maioria das vezes, quando isto acontece, o paciente é curado com intervenção cirúrgica. Além disso, a maioria é assintomática, e detectada, por vezes, acidentalmente, em exames como a ultrassonografia. 

Assim, a maioria dos diagnósticos é feita com exames de imagem. Biópsias, por vezes, também são necessárias.

Adenoma Hepático

Ocorre, principalmente, em mulheres com idade fértil, particularmente com aquelas que fazem uso constante de contraceptivos orais. 

A maioria dos adenomas não apresenta sintomas, mas alguns, podem causar desconfortos no abdômen. Existe um certo risco do tumor se romper, levando a hemorragia, além de eventualmente tornar-se câncer do fígado.

Dessa forma, a maioria dos especialistas recomenda, se possível, a remoção do tumor.

Hiperplasia nodular focal

Semelhante ao adenoma hepático, a hiperplasia nodular focal é mais comum em mulheres. Consiste em um tumor sólido. Apresenta como característica uma cicatriz central, associada a uma artéria. 

Embora a maioria desses tumores seja sempre benigno, pode ser bastante difícil diferenciá-lo de um câncer de fígado. Recomenda-se assim sua remoção, quando o diagnóstico não é claro!

Hemangioma

São os tumores hepáticos benignos mais frequentes, apresentando uma incidência de 5% da população. São lesões assintomáticas e são raros os casos de hemorragia. 

Eles se desenvolvem nos vasos sanguíneos. Em casos de sangramento ou qualquer outro sintoma associado, devem ser imediatamente removidos cirurgicamente.

De modo parecido aos anteriores, são geralmente detectados acidentalmente em exames de imagem, como a ultrassonografia. Costuma se apresentar como uma massa bastante densa.

Saiba mais sobre o assunto entrando em contato com o Dr. Fabrício Coelho.