Tumores do intestino delgado
Os tumores do intestino delgado, atualmente, representam 5% do total dos tumores que aparecem no tubo digestivo. Além disso, 60% deles são benignos e não costumam causar qualquer manifestação, apenas incômodos locais. Os outros 40% apresentam-se na forma maligna.
Sintomas e causas de tumores do intestino delgado
Você sabia que a maioria dos tumores do intestino delgado, muitas vezes, não chegam a ser diagnosticados ao longo da vida? De modo geral alcançam dimensões muito pequenas, com poucos milímetros. Isto explica o não aparecimento de sintomas. São poucos os que causam dor.
Contudo, existem casos em que ocorrem pequenas hemorragias, que ficam evidenciadas através da cor escura das fezes. Elas podem, em alguns casos, causar anemia.
O principal perigo dos tumores do intestino delgado é a sua transformação maligna, fato que ocorre, ainda, por motivos desconhecidos. Estes sim provocam inúmeras manifestações à medida que crescem, atingindo diretamente órgãos adjacentes.
Como funciona o tratamento de tumores do intestino delgado
Como na maioria dos tumores, a principal intervenção para o tratamento é a cirurgia.
As características gerais da cirurgia dependem do tipo de tumor e da sua respectiva evolução. Caso ele tenha atingido outros órgãos, quanto mais cedo for realizado o procedimento, mais eficazes serão os resultados.
Paralelamente a cirurgia, podem ser realizadas a aplicação de quimioterapia e radioterapia.
Tumor carcinóide
O tumor carcinóide é um dos mais comuns que acometem a estrutura do intestino delgado. Geralmente, apresenta tamanhos pequenos, raramente provoca sintomas específicos ou obstruções intestinais. Contudo, é capaz de liberar substâncias hormonais que provocam o que chamamos de síndrome carcinóide.
Isto ocorre quando o tumor possui características malignas. Ele estende-se ao fígado e libera para o sangue diversas substâncias químicas, que atuam sobre os vasos sanguíneos, tubo digestivo e outros órgãos.
Seus sintomas principais incluem dores abdominais, diarréias fortes, dores fortes no peito e dificuldades respiratórias.
Quer saber mais? Entre em contato com o Dr. Fabrício Coelho!