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Tumores de retroperitônio

Para que possamos compreender melhor os tumores de retroperitônio, precisamos entender o que é retroperitônio.

O peritônio é uma túnica serosa que reveste nossos órgãos das cavidade abdominal e pélvica. É formado por duas lâminas: o peritônio parietal e o peritônio visceral. Assim, o retroperitônio é o espaço da cavidade abdominal que imediatamente posterior ao que é recoberto pelo peritônio.

Atualmente,os tumores do retroperitônio representam apenas 0,2% de todos os cânceres diagnosticados. São comuns de ocorrer em indivíduos de 40 a 60 anos, mas podem se manifestar em qualquer idade. Os homens são os mais atingidos pelo problema. 

Seus fatores de risco são a radioterapia, traumas e exposição a herbicidas. São malignos em 70% a80% dos casos, e mais da metade de alto grau.

Tumores benignos

Entre os tumores benignos destacam-se o lipoma (o mais comum), o mielolipoma, lipomatose pélvica, leiomioma e o ganglioneuroma.

Tumores malignos

Dentre as lesões malignas, temos o lipossarcoma (mais comum, que pode apresentar metástase) correspondendo a 41% dos casos, leiomiossarcoma, com 28%, MFH em 7% e fibrosarcoma com 6%.

Sintomas dos tumores de retroperitônio

Quando os tumores de retroperitônio são pequenos (menor de 5 cm), raramente apresentam sintomas, a não ser que atinjam tamanhos maiores. 

Entre os principais sintomas estão a perda de peso, dor abdominal e massa abdominal. Para seus diagnósticos, geralmente é utilizada a tomografia computadorizada. Outros exames como a ressonância nuclear magnética e exames intestinais também podem ser úteis.

Eles costumam se apresentar já em fase de metástase em praticamente 20% dos casos. Em 40% dos casos, o tratamento exige ressecção renal, seguido de cólon, com 25%, adrenal, com 18%, e pâncreas, com 15%. O baço pode ter parte removida em 10% dos casos.

Tratamentos associados aos tumores de retroperitônio

A maioria dos tratamentos deve ter abordagem multidisciplinar. Isso inclui cirurgias, com intervenções extensas e margens cirúrgicas amplas, podendo ser seguida de radioterapia intraoperatória ou pós-operatória.

Dúvidas sobre os tumores do retroperitônio? Entre em contato com a equipe do Dr. Fabrício Coelho.

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