Divertículo de Zenker

O Divertículo de Zenker é uma doença adquirida rara, que aumenta a ocorrência com a idade. Geralmente, acomete mais indivíduos do sexo masculino, entre os 60 anos e 70 anos. E é formado pela herniação das camadas mucosa e submucosa sobre a muscular. 

Ele encontra-se em uma região da parede posterior da faringe distal, cientificamente conhecida como triângulo de Killian, entre o músculo constritor inferior da faringe e o músculo cricofaríngeo. 

Seu nome está ligado a seus descobridores, conhecidos pelos nomes de Dr. Zenker e Von Ziemssen. 

Ele pode ser classificado da seguinte forma:

• Pequeno (aqueles menores que 2 cm);
• Médio (que fica entre 2 e 4 cm);
• Grande (maiores que 4 cm).

Sintomas do Divertículo de Zenker

Em seus estágios iniciais, a condição não apresenta sintoma algum. Conforme a doença avança surgem queixas no paciente acerca da dificuldade de engolir ou engasgo ao deglutir algum alimento. Pode haver também a presença de tosse, salivação excessiva e disfagia. 

Com o aumento do divertículo, é comum a queixa de regurgitação de alimento não digerido e halitose. 

Em casos muito avançados percebe-se a presença de uma massa na região cervical à esquerda, que pode ser esvaziada através de manobras como pressão sobre o esôfago ou tosse repetida.

Como é o tratamento do Divertículo de Zenker?

Como a maioria dos tumores sólidos, o tratamento se dá de acordo com o tamanho, grau e gravidade da condição. Em divertículos pequenos, geralmente menores que 2 centímetros, e assintomáticos, indica-se o tratamento conservador, com orientações médicas específicas para mastigar alimentos e ingestão de líquidos.

Em intervenções cirúrgicas, dois tipos de de acessos podem ser realizados: a ressecção (diverticulectomia) e a fixação (diverticulopexia) do divertículo através de incisão cervical esquerda e anestesia geral.

Em intervenções menos invasivas, tanto a permanência hospitalar quanto o tempo de jejum pós-operatório são menores, sendo uma intervenção vantajosa para o problema.

Saiba mais sobre a doença, entrando em contato com o Dr. Fabrício Coelho.