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Cancêr do Esôfago

Apesar de raro (cerca de 2% de todos tumores malignos), segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de esôfago está entre os tumores com crescimento mais rápido. Assim, na maioria dos casos, quando diagnosticado, já atingiu a metástase, ou seja,  invadiu outros órgãos saudáveis.

O tipo mais frequente de câncer do esôfago é o carcinoma escamoso, responsável por 96% dos casos. O outro tipo, adenocarcinoma, vem aumentando significativamente!

Quais são os fatores de risco associados ao câncer de esôfago?

As reais causas do problema ainda são desconhecidas pela medicina. Contudo, alguns fatores de risco estão relacionados inteiramente ao seu desenvolvimento. Entre ele, temos:

  • Idade maior que 55 anos;
  • Lesões de longo prazo na parede do esôfago, causadas por refluxo, por exemplo;
  • Obesidade;
  • Tabagismo;
  • Abuso de bebidas alcoólicas.

Quais são os principais sintomas?

Em fases iniciais, o câncer de esôfago não apresenta sinais. Contudo, conforme a doença avança, podem surgir alguns sintomas como dificuldade para engolir, dor no abdômen, náuseas, vômitos e perda de apetite. 

Na verdade, a dificuldade de engolir já é um sinal que a doença está em estado avançado. O indivíduo começa a não conseguir mais ingerir alimentos sólidos, recorrendo aos pastosos. E estes também, conforme o avanço da doença, tornam-se difíceis de serem ingeridos.

Como é feito o diagnóstico do câncer do esôfago?

Em suma, o diagnóstico é  feito por meio da endoscopia digestiva, um exame que investiga o interior do tubo digestivo e que permite a realização de biópsias para confirmação. Quando o tumor é detectado precocemente, as chances de cura aumentam muito.

O tratamento é realizado de que maneira?

Em síntese, o tratamento de câncer do esôfago pode ser feito com cirurgia, radioterapia e quimioterapia, de forma isolada ou combinada. Tudo vai depender do estágio da doença e condições clínicas do paciente. 

Alguns casos de tumores iniciais podem ser tratados por ressecção local, durante a própria endoscopia, extinguindo a necessidade de processo cirúrgico.

O objetivo primordial é sempre a cura. Contudo, em casos onde isso não é possível, trata-se todo processo de modo paliativo, com o objetivo de aumentar a sobrevida e qualidade de vida do paciente. Entre os cuidados principais, destacam-se as dilatações com endoscopia, colocação de próteses auto expansivas e braquiterapia.

Ainda tem dúvidas sobre o assunto? Entre em contato com o Dr. Fabricio Coelho!

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