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Cirurgia do Pâncreas

O pâncreas  é uma glândula que pertence aos sistemas digestivo e endócrino. Anatomicamente, é composto por três regiões principais: a cabeça, o corpo e a cauda.

Localiza-se atrás do estômago, entre o baço e o duodeno. Ele é responsável por muitos processos para o bom funcionamento do nosso organismo, que incluem a produção de insulina e de enzimas importantes para a digestão.

Quando ele é afetado por tumores, sendo o adenocarcinoma e o tumor neuroendócrino os mais comuns, a cirurgia é a melhor opção para tratamento definitivo.

Cirurgia do pâncreas: finalidades

Existem dois tipos de cirurgia utilizados para o  pâncreas, com diferentes finalidades:

  • Cirurgia potencialmente curativa: quando é possível remover todo o tumor;
  • Cirurgia paliativa: realiza-se quando os exames de imagem mostram que a doença está disseminada. Esta cirurgia é realizada para aliviar os sintomas da doença ou prevenir determinadas complicações, como a construção das vias biliares ou obstrução do duodeno. Essa cirurgia não tem intuito curativo, mas tem por objetivo aumentar a qualidade de vida do paciente.

É importante frisar que, atualmente, com o desenvolvimento de novos esquemas de quimioterapia eficazes, o uso da radioterapia, e mais modernamente o emprego da eletroporação irreversível, tem tornado cada vez mais casos antes considerados irressecáveis em possíveis candidatos à ressecção curativa.

Cirurgia do pâncreas: tipos

Atualmente, existem três tipos de cirurgias usadas para tumores do pâncreas.

Pancreatectomia Distal

A pancreatectomia distal realiza-se quando o tumor encontra-se na cauda do pâncreas. Neste processo, é comum que seja removido o baço juntamente com o pâncreas. Dessa forma, antes do procedimento, o paciente precisa receber vacinas para meningite e pneumonia.

Isto porque o baço tem grande importância no combate a essas duas doenças.

Geralmente, todo acesso cirúrgico é feito por procedimentos minimamente invasivos, com uso de robô ou por laparoscopia.

Pancreatectomia Total

Esse procedimento retira todo o pâncreas e pode ser uma opção se o tumor se disseminou pelo pâncreas, mas ainda pode ser removido. Trata-se de um procedimento raramente utilizado, como efeito colateral apresenta o aparecimento de diabetes, sendo necessário o controle com insulina, além da suplementação de enzimas pancreáticas. 

Gastroduodenopancreatectomia (cirurgia de Whipple)

Os tumores de pâncreas são, em sua maioria, localizados na cabeça do órgão. Dessa forma, a cirurgia de Whipple é a mais comumente realizada. Neste procedimento, remove-se a cabeça do pâncreas e dos órgãos adjacentes, tais como parte do estômago, duodeno, via biliar e linfonodos (gânglios) adjacentes.

A reconstrução do trânsito dos fluidos pancreático, biliar e gástrico é realizada por meio da interposição de alças de intestino delgado.

Caso o tumor não esteja muito próximo a vias ou grande artérias, todo procedimento pode ser realizado por via minimamente invasiva. Neste tipo de procedimento, a via robótica tem benefício sobre a laparoscopia pela fineza da dissecção e complexidade da reconstrução, que exige várias emendas (anastomoses) entre o intestino delgado e pâncreas, via biliar e estômago.

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