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Cirurgia do Fígado

O fígado é um dos principais órgãos do corpo humano. Ele filtra alguns componentes do sangue e plasma sanguíneo (em especial drogas e hormônios), ajuda na digestão de proteínas e lipídeos, libera e armazena glicose e destrói células do sangue que não funcionam mais. 

Funcionalmente, o fígado é dividido em 8 segmentos, sendo os segmentos 2 a 4 correspondentes ao lobo esquerdo, os segmentos 5 a 8 ao lobo direito, e o segmento 1 chamado de lobo caudado (Figura).

Ele é um dos únicos órgãos do corpo humano com a capacidade de regeneração. Costuma voltar ao seu volume normal em 1 a 2 meses após a retirada de um fragmento de seu parênquima.

O fígado pode ser local de tumores benignos ou malignos (chamados de tumores primários). Dentre os tumores benignos mais comuns temos os hemangiomas, a hiperplasia nodular focal (HNF) e o adenoma hepático. 

Já os tumores malignos mais comuns são o carcinoma hepatocelular (CHC) e o colangiocarcinoma. Em alguns casos pode ser necessária a retirada de um tumor benigno, ao passo que a ressecção oncológica de tumores malignos deve ser realizada sempre que possível. 

Além disso, por ser um grande “filtro”, o fígado é local frequente de metástases, em especial de tumores de outros órgãos do aparelho digestivo. 

Atualmente, em muitos casos, a ressecção das metástases hepáticas, associada à quimioterapia, pode ser indicada no tratamento dos pacientes, oferecendo a possibilidade de controle da doença e sobrevida a longo prazo para estes.

Hepatectomia 

Hepatectomia ou ressecção hepática é o nome dado à ressecção de fragmentos do fígado. Quando são retirados três ou mais segmentos do órgão, a cirurgia é considerada maior. Caso contrário, quando menos de três segmentos são retirados, ela é chamada de hepatectomia menor. 

Pode ser realizada por via aberta (com uma incisão abdominal maior) ou por via minimamente invasiva (laparoscópica ou robótica), através de pequenas incisões, com visualização por câmeras de alta resolução).

Entre os tipos mais comuns da cirurgia do fígado temos:

  • Segmentectomia lateral esquerda: retira-se os segmentos 2 e 3, que correspondem a metade do lobo esquerdo.
  • Hepatectomia direita: retirada do lobo direito do fígado.
  • Hepatectomia esquerda: retirada do lobo esquerdo do fígado.
  • Trisegmentectomia direita: retirada do lobo direito e metade anterior do lobo esquerdo e do segmento 4.

Recomenda-se a cirurgia no tratamento de tumores primários e metástases hepáticas de outros tumores, em casos específicos (principalmente colorretais e carcinóides).

Transplante

O transplante de fígado usualmente é indicado em casos de pacientes com cirrose avançada, no entanto, pode ser indicado também no tratamento de tumores, em especial para pacientes com carcinoma hepatocelular (CHC) e portadores de alguns tipos de metástases (como as de tumor neuroendócrino). 

No caso de CHC é indicado para tumores pequenos e sem invasão de vasos sanguíneos, que sejam irresecáveis devido à localização ou porque o fígado se encontra muito comprometido.

Como é a recuperação de uma cirurgia do fígado?

Atualmente, com técnicas cirúrgicas mais modernas, cada vez mais diminui-se o tempo de recuperação das cirurgias. Com a cirurgia do fígado não é diferente. Quando elas são realizadas por videolaparoscopia ou por cirurgia robótica, o tempo de recuperação do paciente é menor, inclusive com menor chance de sangramento durante o procedimento.

Você ainda tem dúvidas sobre as cirurgias do fígado? Entre em contato com a gente!

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