Mitos e verdades sobre a Cirurgia de Retirada da Vesícula
Postado em: 11/11/2024
Apesar de ser um procedimento comum, existem muitas dúvidas e mitos em torno da Cirurgia de Retirada da Vesícula e de seus efeitos a longo prazo.
Pensando nisso, hoje decidi esclarecer os principais mitos e verdades sobre a colecistectomia, oferecendo um panorama claro para quem precisa passar por esse tratamento.
Continue a leitura para saber mais!
A retirada da vesícula afeta a digestão? – Verdade
A vesícula é responsável por armazenar a bile, substância produzida pelo fígado que ajuda na digestão de gorduras.
Após a “Cirurgia de Retirada da Vesícula“, a bile continua sendo produzida pelo fígado, mas é liberada diretamente no intestino, sem ser armazenada.
Isso pode alterar a digestão, especialmente nos primeiros meses após a cirurgia, causando uma leve dificuldade na digestão de alimentos gordurosos.
Entretanto, com o tempo, o organismo costuma se adaptar bem, e a maioria dos pacientes consegue retomar uma alimentação normal.
Após a cirurgia, é preciso seguir uma dieta restritiva para sempre – Mito
Logo após a cirurgia, é recomendado que o paciente siga uma dieta leve para facilitar a adaptação do sistema digestivo.
No entanto, essa orientação é temporária. Com o passar do tempo, a maioria das pessoas consegue introduzir uma variedade maior de alimentos e retomar sua dieta habitual.
Apesar disso, é sempre recomendável manter uma alimentação equilibrada e saudável, evitando excessos de gordura, o que é benéfico para a saúde geral.
A recuperação da cirurgia de vesícula é longa e dolorosa – Mito
Com os avanços da cirurgia minimamente invasiva, como a laparoscopia, a recuperação de uma colecistectomia é, na maioria das vezes, rápida e relativamente tranquila.
Geralmente, o paciente recebe alta em até 24 horas após a cirurgia e pode retomar atividades leves em cerca de uma semana.
É comum que haja algum desconforto nos primeiros dias, mas a dor é controlada com medicamentos prescritos pelo especialista.
A recuperação completa costuma ocorrer em poucas semanas.
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A retirada da vesícula previne completamente o aparecimento de pedras na bile – Verdade
Como a vesícula é o local onde os cálculos biliares se formam, a sua retirada impede que novos cálculos se desenvolvam nesse órgão.
No entanto, é importante lembrar que pedras podem se formar em outros locais do sistema biliar, como nos ductos biliares.
Embora isso seja raro, pode ocorrer, especialmente em pacientes com fatores de risco para a formação de cálculos.
Pessoas sem vesícula têm maior risco de problemas hepáticos – Mito
A retirada da vesícula não aumenta o risco de doenças no fígado.
O fígado continua a produzir bile normalmente e o organismo adapta-se à ausência do órgão.
Manter uma alimentação equilibrada e saudável é essencial para a saúde hepática, mas isso é válido para todas as pessoas, independentemente de terem ou não a vesícula.
É possível viver normalmente sem a vesícula – Verdade
Milhões de pessoas em todo o mundo vivem normalmente após a cirurgia de retirada da vesícula.
O organismo adapta-se à ausência do órgão, e a maioria dos pacientes não apresenta limitações significativas a longo prazo.
A qualidade de vida geralmente melhora, especialmente para aqueles que sofriam com dores e desconfortos causados pelos cálculos biliares.
Agende uma consulta para conversarmos sobre o seu tratamento!
Desmistificar a cirurgia de retirada da vesícula é importante para que pacientes e familiares entendam o procedimento e seus impactos reais. Essa cirurgia é segura e eficaz, com benefícios que podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Convido você a visitar meu site para conferir mais detalhes. Para marcar um horário, você também pode entrar em contato pelo WhatsApp!
Dr. Fabrício Ferreira Coelho
Cirurgião do Aparelho Digestivo e Cirurgião Geral
CRM 104317 | RQE 110400 | 110399
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Fabricio Coelho Especialista em Cirurgia do Aparelho DigestivoGraduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), possui Residência em Cirurgia Geral e em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela mesma instituição, sendo especialista em Cirurgia Hepato-Pancreato-Biliar (HPB), Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo, Cirurgia Videolaparoscópica e Cirurgia Robótica.
CRM-SP 104.317
