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Colecistectomia Laparoscópica: procedimento padrão no tratamento de doenças da vesícula biliar

Postado em: 28/08/2023

A Colecistectomia Laparoscópica, procedimento minimamente invasivo de remoção da vesícula biliar, revolucionou a cirurgia abdominal. Suas pequenas incisões e recuperação ágil oferecem benefícios notáveis em comparação à abordagem convencional.

Hoje vamos conversar sobre quando essa modalidade de tratamento é indicada e como ela é realizada. Tenha uma boa leitura!

Colecistectomia Laparoscópica

O que é a colecistectomia laparoscópica e quando ela é indicada?

A colecistectomia laparoscópica é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado para a remoção da vesícula biliar. A vesícula é um órgão pequeno em forma de saco localizado sob o fígado, responsável pelo armazenamento da bile produzida por esse órgão. A bile é liberada durante a digestão para ajudar a quebrar as gorduras dos alimentos.

Comparada à cirurgia tradicional de “corte aberto”, a colecistectomia laparoscópica oferece vantagens significativas, como menor tempo de recuperação, menor dor pós-operatória e cicatrizes menores. Esse tipo de procedimento é indicado principalmente para tratar casos de:

  • cálculos biliares (pedras na vesícula) que causam dor intensa;
  • inflamação aguda da vesícula (colecistite);
  • infecções recorrentes;
  • complicações da vesícula biliar;
  • coledocolitíase (cálculos na via biliar comum). 

A operação também pode ser feita em situações de diagnóstico ou tratamento de doenças da vesícula biliar e via biliar. No entanto, a indicação para a cirurgia pode variar dependendo da condição específica do paciente e das avaliações médicas.

É importante que um profissional avalie cada caso individualmente para determinar se a colecistectomia laparoscópica é apropriada e segura para cada pessoa.

Como é feita a colecistectomia laparoscópica?

A colecistectomia laparoscópica é um procedimento cirúrgico avançado e minimamente invasivo. O processo envolve várias etapas chave, como:

  • Anestesia: Antes da cirurgia, o paciente é anestesiado para garantir que esteja confortável e insensível à dor durante o procedimento;
  • Incisões pequenas: O cirurgião faz pequenas incisões na parede abdominal, geralmente de 0,5 a 1 cm de comprimento, por onde serão inseridos os instrumentos laparoscópicos;
  • Inserção do laparoscópio: Um laparoscópio (câmera de vídeo) é inserido em uma das incisões para fornecer uma visão clara e ampliada da área cirúrgica em um monitor;
  • Injeção de gás: Um gás inofensivo, como dióxido de carbono, é insuflado na cavidade abdominal para criar espaço entre os órgãos, permitindo ao cirurgião trabalhar com mais facilidade;
  • Manipulação dos instrumentos: O cirurgião insere instrumentos laparoscópicos através das outras incisões para realizar a dissecção e remoção da vesícula biliar;
  • Dissecação e remoção: A vesícula biliar é cuidadosamente desconectada do ducto biliar e do fígado, e em seguida é retirada através de uma das incisões;
  • Fechamento das incisões: Após a remoção da vesícula, as incisões são fechadas com suturas ou grampos;
  • Recuperação: A recuperação da colecistectomia laparoscópica é geralmente mais rápida e menos dolorosa do que a cirurgia aberta. Os pacientes geralmente são liberados no mesmo dia ou no dia seguinte à cirurgia, com orientações para cuidados pós-operatórios.

A “COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA” oferece uma abordagem menos invasiva e recuperação mais rápida em comparação com a cirurgia tradicional. No entanto, a técnica exige habilidades especializadas por parte do cirurgião.

Em resumo, a colecistectomia laparoscópica representa um marco na cirurgia moderna, proporcionando a pacientes uma alternativa mais segura e eficiente para tratar doenças da vesícula biliar, redefinindo os padrões de recuperação e qualidade de vida pós-operatória.

Esperamos que o conteúdo de hoje tenha ajudado. Para agendar uma consulta com o Dr. Fabrício Coelho, não deixe de entrar em contato pelo WhatsApp!

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INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dr. Fabricio Coelho Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo

Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), possui Residência em Cirurgia Geral e em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela mesma instituição, sendo especialista em Cirurgia Hepato-Pancreato-Biliar (HPB), Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo, Cirurgia Videolaparoscópica e Cirurgia Robótica.
CRM-SP 104.317