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Cistos no fígado: Quais são os tipos?

Postado em: 26/06/2024

Cistos no fígado: quais são os tipos?

Frequentemente me deparo com pacientes preocupados ao descobrir a presença de Cistos no Fígado. Entender o que são esses cistos, os sintomas e os tratamentos é fundamental.

Hoje quero conversar com você com mais detalhes sobre esse assunto, ajudando a esclarecer suas dúvidas e reforçando a importância de buscar um profissional.

Espero que aproveite a leitura! Vamos lá?

O que são cistos hepáticos?

Os “Cistos no Fígado”, ou cistos hepáticos, são pequenas bolsas cheias de líquido que se formam nesse órgão. 

Na maioria das vezes, eles são benignos, ou seja, não são cancerígenos, e muitos não crescem a ponto de causar sintomas ou requerer intervenção médica. 

O líquido dentro dos cistos é geralmente claro e aquoso, semelhante à água.

Prevalência e sintomas dos cistos no fígado

Embora não existam dados precisos sobre a incidência de cistos hepáticos na população brasileira, estima-se que variam entre 1% e 7%. 

A maioria desses cistos é congênita, o que significa que estão presentes desde o nascimento. 

Muitas pessoas com cistos no fígado, seja de natureza benigna ou até mesmo maligna, podem nunca apresentar sintomas. 

Contudo, um pequeno número de pacientes pode desenvolver sinais mais claros, especialmente entre as idades de 30 e 70 anos. Os sintomas podem incluir:

  • Dor maçante na parte superior direita do abdome;
  • Sensação de abdome inchado ou distendido;
  • Náusea e vômito;
  • Falta de apetite ou sensação de saciedade após comer pequenas quantidades;
  • Icterícia, que é a amarelamento da pele e dos olhos;
  • Febre e dor abdominal intensa, especialmente se um cisto se romper.

Tipos de cistos hepáticos e seu tratamento

Existem diferentes tipos de cistos no fígado, e a maioria deles é benigna e não requer tratamento invasivo. Os mais comuns são:

  • Cistos simples: São os mais frequentes e raramente apresentam sintomas.
  • Cistos hidáticos: Causados por parasitas, como os equinococos, que são transmitidos aos humanos através de sistemas de água contaminada. Sem tratamento adequado, podem levar a sintomas como febre e icterícia.
  • Doença hepática policística: Um distúrbio hereditário raro que resulta na formação de aglomerados de cistos no fígado.

Em alguns casos, especialmente quando os cistos são numerosos ou causam sintomas significativos, pode-se considerar a intervenção cirúrgica

A cirurgia, quando necessária, pode muitas vezes ser realizada por técnicas minimamente invasivas, como a laparoscopia ou cirurgia robótica.

Proteção e acompanhamento médico

A descoberta de cistos no fígado é frequentemente incidental, mas é importante monitorar qualquer formação cística para prevenir complicações

Se você está preocupado com a possibilidade de cistos hepáticos, é crucial discutir com um médico especialista. 

Em meu consultório, localizado no bairro Bela Vista em São Paulo, ofereço avaliação detalhada e monitoramento contínuo para pacientes com esta condição.

Tratamento para cistos no fígado

Quando se trata de tratar cistos no fígado, a abordagem pode variar significativamente dependendo do tipo de cisto e dos sintomas apresentados pelo paciente. Confira!

Opções não-cirúrgicas

Para muitos pacientes com cistos hepáticos simples e assintomáticos, a melhor abordagem pode ser simplesmente monitorar o cisto ao longo do tempo. 

Isso geralmente envolve realizar exames de imagem periodicamente para verificar se o cisto mudou de tamanho ou aparência. 

Essa abordagem conservadora é frequentemente suficiente para cistos que não causam sintomas e não apresentam risco de complicações.

Intervenções cirúrgicas

Em casos onde os cistos causam sintomas ou têm potencial para complicações — como os cistos hidáticos que podem crescer e causar problemas mais graves — pode ser necessária uma cirurgia. 

As técnicas minimamente invasivas, como a laparoscopia, permitem remover cistos com mínima incisão, reduzindo o tempo de recuperação e os riscos associados. 

Durante o procedimento, pequenas câmeras e instrumentos são inseridos através de pequenas incisões, permitindo remover o cisto com precisão sem necessidade de uma grande cirurgia aberta.

Acompanhamento pós-operatório

Após qualquer procedimento, um acompanhamento cuidadoso é crucial

Isso inclui consultas de acompanhamento para monitorar a recuperação, além de exames periódicos para garantir que não haja recorrência dos cistos. 

Em minha clínica, priorizo um plano de acompanhamento personalizado para cada paciente, considerando suas condições específicas e necessidades.

Decidindo pelo melhor tratamento

A decisão de tratar um cisto no fígado com cirurgia é tomada com base em uma avaliação detalhada dos riscos e benefícios

Discuto todas as opções disponíveis com meus pacientes, garantindo que eles entendam completamente o procedimento, os benefícios esperados e quaisquer riscos envolvidos. 

Esta abordagem colaborativa ajuda a garantir que cada paciente se sinta seguro e confiante em sua escolha.

Se você ou alguém que você conhece está lidando com cistos no fígado, convido-os a marcar uma consulta para explorar todas as opções disponíveis. 

Para informações sobre serviços e horários, entre em contato pelo WhatsApp! Será um prazer recebê-lo.

Dr. Fabrício Ferreira Coelho
Cirurgião do Aparelho Digestivo e Cirurgião Geral 
CRM 104317 | RQE 110400 | 110399

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INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dr. Fabricio Coelho Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo

Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), possui Residência em Cirurgia Geral e em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela mesma instituição, sendo especialista em Cirurgia Hepato-Pancreato-Biliar (HPB), Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo, Cirurgia Videolaparoscópica e Cirurgia Robótica.
CRM-SP 104.317