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Cirurgia minimamente invasiva para câncer de intestino: como é feita?

Postado em: 26/09/2022

O câncer de intestino — ou câncer colorretal — é uma das modalidades mais comuns dessa doença, afetando milhares de brasileiros a cada ano que passa. A cirurgia minimamente invasiva é uma opção inovadora de tratamento para esses casos, trazendo contribuições para o bem-estar dos pacientes e os resultados da remoção do tumor.

No conteúdo de hoje você vai saber mais sobre esse procedimento, as etapas da sua realização e as suas indicações. Tenha uma boa leitura!

Quando a cirurgia minimamente invasiva é indicada?

A cirurgia minimamente invasiva para o câncer de instestino já pode ser recomendada para a maioria das situações. O importante é que o tumor possa ser retirado por pequenas incisões, visto que essa operação não faz cortes grandes como nas cirurgias abertas.

Para além disso, o médico pode recomendar a operação tradicional, ao invés da minimamente invasiva, caso o paciente não possa receber a aplicação de CO2, necessária para esse tipo de procedimento. É importante conversar com o profissional e analisar as suas particularidades, identificando a opção mais indicada para o seu caso.

Como a cirurgia minimamente invasiva é realizada?

Existem três tipos de cirurgia minimamente invasiva para o câncer colorretal, sendo que cada uma tem as suas indicações e possibilidades. Confira!

Videolaparoscopia

A videolaparoscopia é iniciada com a sedação do paciente, realizando posteriormente uma incisão na sua região abdominal para aplicar o gás carbônico. Esse elemento fará com que o abdômen fique inflado e, assim, os médicos terão um maior espaço entre os órgãos para trabalhar.

Com a região abdominal inflada, serão feitas outras incisões — ainda em tamanhos pequenos — para a inserção dos equipamentos cirúrgicos e de um tipo de microcâmera, que fornecerá imagens em tempo real do interior do paciente, por meio de um monitor. Dessa maneira, o cirurgião visualizará com mais clareza a área que deve ser operada, podendo ampliar as imagens sem perder a resolução. Ele não precisará de um grande corte no paciente para enxergar o órgão a ser operado.

A parte do intestino que contém o tumor será retirada e, se for necessário, a bolsa de colostomia será colocada. Com a operação encerrada, o gás carbônico será removido e o abdômen retornará ao seu tamanho normal.

Cirurgia robótica

A cirurgia robótica utiliza a mesma sequência de passos da videolaparoscopia. A diferença é que, ao invés de os instrumentos serem utilizados diretamente pelo cirurgião, eles serão manuseados por uma estrutura robótica — que é controlada pelo profissional a partir de um tipo de console.

Os braços robóticos evitam os riscos de tremor e alcançam regiões que não seriam alcançadas pelas mãos humanas. Dessa maneira, eles fornecem ainda mais precisão e assertividade para o procedimento.

Cirurgia transanal

A cirurgia transanal dispensa qualquer tipo de incisão, uma vez que os instrumentos são manuseados a partir do ânus do paciente. Esse modelo só é eficiente, porém, para a retirada de pólipos grandes e de tumores na região retal.

A cirurgia minimamente invasiva reduz o risco de infecções do paciente, as dores e desconfortos após a operação — já que não realiza uma grande incisão. O tempo de internação é reduzido e, da mesma maneira, a recuperação também será mais ágil.

Espero que tenha gostado de saber mais sobre a  cirurgia minimamente invasiva para o câncer de intestino! Para mais informações sobre essa operação, agende uma consulta com o Dr. Fabrício e venha conversar.

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INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dr. Fabricio Coelho Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo

Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), possui Residência em Cirurgia Geral e em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela mesma instituição, sendo especialista em Cirurgia Hepato-Pancreato-Biliar (HPB), Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo, Cirurgia Videolaparoscópica e Cirurgia Robótica.
CRM-SP 104.317