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A importância do diagnóstico precoce no tratamento do câncer do aparelho digestivo

Postado em: 06/03/2023

O câncer do aparelho digestivo é uma das principais causas de morte por tumor no mundo, e sua incidência tem aumentado nos últimos anos. No entanto, muitos casos podem ser prevenidos ou detectados precocemente, permitindo um tratamento mais eficaz e melhores resultados para os pacientes.

O diagnóstico precoce é fundamental porque, em geral, os sintomas do câncer do aparelho digestivo só aparecem nos estágios avançados da doença. Quando o tumor está em sua fase inicial, as chances de cura são maiores, pois a doença ainda não se espalhou para outras partes do corpo. Por outro lado, quando o diagnóstico é feito em estágios avançados, a chance de cura é reduzida, e o tratamento mais complexo e agressivo.

Alguns dos exames mais comuns para o diagnóstico precoce do câncer do aparelho digestivo são a colonoscopia, endoscopia digestiva alta, tomografia e ressonância magnética. Eles permitem que o médico visualize o interior dos órgãos do sistema digestivo e detecte a presença de tumores ou lesões pré-cancerígenas.

Além dos exames de rotina, é importante ficar atento aos sinais deste tipo de câncer, como dor abdominal persistente, alterações nos hábitos intestinais, sangramento retal, perda de peso inexplicável, vômitos e náuseas. Se algum desses sintomas persistir por algumas semanas, o recomendado é procurar um cirurgião do aparelho digestivo para avaliação.

O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento efetivo do câncer do aparelho digestivo. O conhecimento dos sintomas, a realização de exames de rotina e a busca por atendimento médico quando necessário podem salvar vidas e garantir o bem-estar dos pacientes.

O aparelho digestivo

O aparelho digestivo é composto por um conjunto de órgãos que começa na boca, passa pela faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto, e termina no ânus. Além desses órgãos, os procedimentos no sistema envolvem alguns anexos como o fígado, vesícula biliar e pâncreas. O especialista responsável por tratar e realizar cirurgias em todos os órgãos desse sistema é o cirurgião do aparelho digestivo.

Câncer no aparelho digestivo

Quando falamos de câncer do aparelho digestivo, nos referimos a todos os tipos de câncer que afetam os órgãos e regiões do sistema digestivo, da boca até o ânus. Entre os mais comuns estão o câncer de esôfago, estômago, intestino grosso, reto e fígado, mas também podem incluir vias biliares e pâncreas.

Como todo tipo de câncer, suas causas não são completamente definidas, e podem surgir por diversas condições. Elas podem incluir tanto fatores hereditários quanto ambientais e alimentares. Também por isso, examinar esses aspectos do histórico do paciente são essenciais para realizar um diagnóstico preciso da doença, já que muitas vezes os sintomas gerais dos tipos de câncer tendem a se confundir com outros problemas comuns.

Além da hereditariedade, os fatores ambientais que podem propiciar o surgimento de um câncer digestivo incluem um grande número de maus hábitos comuns, inclusive alimentares, como tomar bebidas muito quentes, comer alimentos conservados e ingerir muita carne vermelha processada, como defumados, embutidos e frios, assim como uma dieta pobre em fibras.

Prevenção

A prevenção dos tumores do aparelho digestivo pode ser feita através de mudanças no estilo de vida e de hábitos alimentares saudáveis. Confira a seguir:

Alimentação saudável: seguir uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, legumes e proteínas magras pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença.

Controle do peso: o excesso de peso pode aumentar o risco de desenvolver tumores, especialmente em áreas como o esôfago, estômago, cólon e reto.

Atividade física: a prática regular de exercícios físicos pode ajudar a manter um peso saudável e reduzir o risco de desenvolver tumores, inclusive no aparelho digestivo. É recomendado pelo menos 30 minutos de exercícios diários. 

Não fumar: o tabagismo é um fator de risco importante para o câncer, especialmente o câncer de esôfago, estômago, pâncreas e cólon. Parar de fumar é uma das melhores medidas que se pode fazer para reduzir o risco de desenvolver tumores.

Redução do consumo de álcool: o consumo excessivo de álcool pode aumentar o risco de desenvolver tumores.

Rastreamento: o rastreamento regular ajuda a detectar tumores do aparelho digestivo em estágios iniciais, aumentando as chances de sucesso no tratamento e cura. 

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    INFORMAÇÕES DO AUTOR:

    Dr. Fabricio Coelho Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo

    Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), possui Residência em Cirurgia Geral e em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela mesma instituição, sendo especialista em Cirurgia Hepato-Pancreato-Biliar (HPB), Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo, Cirurgia Videolaparoscópica e Cirurgia Robótica.
    CRM-SP 104.317