Verdades e mitos sobre Cirurgia do Pâncreas
Postado em: 16/01/2025
A Cirurgia do Pâncreas é cercada por diversas dúvidas, muitas vezes alimentadas por informações incorretas.
Esse órgão pode demandar intervenção cirúrgica em casos de doenças como tumores e inflamações crônicas.
Porém, entender as verdades e mitos sobre o tema é fundamental para pacientes que enfrentam esse tipo de diagnóstico.
Neste artigo, vou explicar os principais mitos e verdades sobre a cirurgia do pâncreas, desmistificando crenças populares e apresentando informações baseadas na prática médica moderna.
Continue a leitura para saber mais!
Verdade: o pâncreas pode ser removido
Uma dúvida comum é se o pâncreas pode ser completamente removido.
A verdade é que ele desempenha funções muito importantes, como a produção de insulina (reguladora dos níveis de açúcar no sangue) e enzimas digestivas.
Sua remoção completa pode ser necessária em casos específicos, como câncer avançado.
Pacientes que passam por pancreatectomia total necessitam de acompanhamento rigoroso, com reposição de insulina e enzimas por meio de medicamentos.
A remoção parcial do pâncreas, quando possível, é uma opção considerada.
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Mito: a cirurgia do pâncreas é sempre muito perigosa
Muitos acreditam que qualquer intervenção cirúrgica no pâncreas é extremamente arriscada.
É verdade que as cirurgias pancreáticas são complexas devido à anatomia do órgão e sua proximidade com estruturas importantes, como vasos sanguíneos e o duodeno.
No entanto, avanços em técnicas cirúrgicas, como a cirurgia minimamente invasiva (laparoscópica ou robótica), reduziram significativamente os riscos e melhoraram a recuperação dos pacientes.
Se informar mais sobre a segurança dessas abordagens é essencial para desmistificar essa ideia.
Mito: a recuperação após a cirurgia é sempre muito difícil
Outra preocupação comum é que a recuperação após uma cirurgia do pâncreas é invariavelmente longa e complicada.
Isso também é um mito. O tempo de recuperação e sua complexidade variam de acordo com cada caso, sendo fatores que influenciam:
- Tipo de cirurgia (parcial ou total).
- Saúde geral do paciente antes do procedimento.
- Experiência da equipe médica.
Com acompanhamento adequado, muitos pacientes conseguem voltar a suas atividades normais em poucas semanas, especialmente com o uso de técnicas minimamente invasivas.
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Verdade: o câncer não é a única condição que pode exigir cirurgia do pâncreas
Embora tumores malignos sejam uma das razões mais conhecidas, outras condições podem demandar intervenção cirúrgica, como:
- Pancreatite crônica severa.
- Tumores benignos com risco de complicações.
- Lesões císticas que podem evoluir para câncer.
Mito: a cirurgia no pâncreas sempre causa diabetes
Este é mais um mito que gera preocupação entre os pacientes.
Embora o pâncreas seja o órgão responsável pela produção de insulina, a ocorrência de diabetes depende da quantidade de tecido pancreático removido e do estado prévio da função do órgão.
Quando há uma pancreatectomia total, o paciente inevitavelmente desenvolverá diabetes e precisará de reposição de insulina.
Cirurgias parciais ou procedimentos que preservam boa parte do pâncreas, por sua vez, geralmente não resultam em diabetes, especialmente se a função do órgão estava saudável antes da intervenção.
Com acompanhamento médico e ajustes no estilo de vida, é possível manejar essas condições de forma eficaz, quando necessárias.
Esses são alguns dos principais mitos e verdades sobre “Cirurgia do Pâncreas“. Vale reforçar mais uma vez que cada caso é único e deve ser discutido com um médico qualificado.
Convido você a acessar meu site para mais informações e a entrar em contato para marcar uma consulta!
Dr. Fabrício Ferreira Coelho
Cirurgião do Aparelho Digestivo e Cirurgião Geral
CRM 104317 | RQE 110400 | 110399
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Fabricio Coelho Especialista em Cirurgia do Aparelho DigestivoGraduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), possui Residência em Cirurgia Geral e em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela mesma instituição, sendo especialista em Cirurgia Hepato-Pancreato-Biliar (HPB), Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo, Cirurgia Videolaparoscópica e Cirurgia Robótica.
CRM-SP 104.317