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Cirurgia Minimamente Invasiva no Tratamento de Doenças do Pâncreas

Postado em: 27/05/2024

O avanço das técnicas cirúrgicas transformou o tratamento de Doenças do Pâncreas, com a cirurgia minimamente invasiva (CMI) emergindo como uma abordagem revolucionária. Essa técnica, que inclui as modalidades de laparoscopia e robótica, oferece uma alternativa promissora às cirurgias abertas tradicionais, prometendo menos dor, recuperação mais rápida e redução no tempo de internação. 

Este artigo explora a evolução, os benefícios e as considerações da cirurgia minimamente invasiva no tratamento de patologias pancreáticas. Desejamos a você uma boa leitura!

Cirurgia Minimamente Invasiva no Tratamento de Doenças do Pâncreas

A Ascensão da Cirurgia Minimamente Invasiva para o Pâncreas

O pâncreas, localizado profundamente no abdômen, é acessível através de incisões menores graças à cirurgia minimamente invasiva. Esta abordagem é aplicável a uma gama de condições, incluindo cistos pancreáticos, pancreatite crônica e, em certos casos, câncer de pâncreas.

Benefícios da CMI no Tratamento de Doenças do Pâncreas

A cirurgia minimamente invasiva apresenta várias vantagens em comparação com os métodos tradicionais, incluindo:

  • Menor Trauma Cirúrgico: As pequenas incisões reduzem o trauma no tecido, resultando em menos dor pós-operatória.
  • Recuperação Mais Rápida: Pacientes submetidos à CMI frequentemente experimentam uma recuperação mais rápida, permitindo um retorno mais breve às suas atividades.
  • Menor Risco de Infecção: O risco reduzido de complicações, como infecções de feridas, é uma vantagem significativa.
  • Estadia Hospitalar Reduzida: Muitos pacientes podem ser liberados mais cedo do hospital, beneficiando tanto o seu bem-estar quanto reduzindo os custos de saúde.

Técnicas de Cirurgia Minimamente Invasiva para Doenças do Pâncreas 

A aplicação da CMI para doenças do pâncreas varia de acordo com a condição específica, com as técnicas mais comuns incluindo:

  • Pancreatectomia Distal Laparoscópica: Usada para tratar doenças na parte esquerda (cauda) do pâncreas, esta técnica remove a porção doente, preservando o resto do órgão.
  • Enucleação de Tumores: Para tumores benignos ou de baixo grau, a enucleação remove o tumor com mínima perda de tecido pancreático saudável.
  • Duodenopancreatectomia Robótica: Para doenças na cabeça do pâncreas, essa técnica avançada permite a remoção precisa da parte doente, com reconstrução subsequente do trato digestivo.

Considerações e Desafios da CMI no Tratamento de Doenças do Pâncreas

Embora a cirurgia minimamente invasiva ofereça muitos benefícios, existem considerações importantes a serem feitas. Confira!

Seleção do Paciente

Nem todos os pacientes são candidatos ideais para CMI, dependendo da extensão da doença e de outras condições de saúde.

Curva de Aprendizado

As técnicas de CMI exigem habilidades especializadas e experiência significativa do cirurgião. É importante conferir as certificações do médico para garantir que ele estudou especificamente a técnica a ser utilizada, evitando riscos e complicações.

Disponibilidade de Equipamentos

A implementação bem-sucedida da CMI depende da disponibilidade de tecnologia avançada e suporte de equipe treinada. 

Em resumo, a cirurgia minimamente invasiva representa um marco no tratamento de “Doenças do Pâncreas”, oferecendo uma alternativa menos invasiva às técnicas tradicionais. Pacientes com condições pancreáticas devem discutir com seus médicos essa possibilidade de tratamento, considerando os benefícios e riscos com base em sua situação específica.

Esperamos que tenha gostado de saber mais sobre o assunto. Para ter informações sobre o trabalho do Dr. Fabrício, entre em contato pelo WhatsApp!

Dr. Fabrício Ferreira Coelho

Cirurgião do Aparelho Digestivo e Cirurgião Geral 

CRM 104317 | RQE 110400 | 110399

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INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dr. Fabricio Coelho Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo

Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), possui Residência em Cirurgia Geral e em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela mesma instituição, sendo especialista em Cirurgia Hepato-Pancreato-Biliar (HPB), Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo, Cirurgia Videolaparoscópica e Cirurgia Robótica.
CRM-SP 104.317