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Cirurgia do Fígado em Pacientes com Doenças Benignas: Opções de Tratamento

Postado em: 20/05/2024

A Cirurgia do Fígado, tradicionalmente associada ao tratamento de condições malignas, desempenha um papel igualmente crucial no manejo de doenças benignas desse órgão. Tais patologias, como cistos hepáticos, hemangiomas e adenomas, podem variar significativamente em termos de sintomatologia e potencial de risco. 

Embora muitas dessas condições possam ser gerenciadas com observação e tratamentos conservadores, existem circunstâncias em que a intervenção cirúrgica se faz necessária para prevenir complicações ou aliviar sintomas debilitantes. Neste artigo, exploraremos as opções de tratamento cirúrgico disponíveis para esse tipo de quadro, enfatizando a importância de uma abordagem personalizada para garantir os melhores resultados possíveis. Desejamos a você uma boa leitura!

Cirurgia do Fígado em Pacientes com Doenças Benignas: Opções de Tratamento

Compreendendo as Doenças Benignas do Fígado

Doenças benignas do fígado englobam uma variedade de condições que não são cancerosas mas que podem impactar a função hepática e a qualidade de vida. Essas condições incluem, por exemplo:

  • Cistos Hepáticos: Bolsas cheias de líquido que geralmente são assintomáticas, mas que podem necessitar de tratamento se forem grandes, dolorosas ou causarem outros sintomas.
  • Hemangiomas: O tipo mais comum de tumor benigno do fígado, geralmente assintomático e descoberto incidentalmente.
  • Adenomas Hepáticos: Massas benignas que podem aumentar de tamanho e têm um pequeno risco de ruptura ou transformação maligna, especialmente se forem maiores que 5 cm.

Opções de Tratamento com Cirurgia do Fígado

A decisão de prosseguir com a cirurgia para doenças benignas do fígado depende de vários fatores, incluindo o tipo e tamanho da lesão, a presença de sintomas e o potencial de complicações. As opções de cirurgia do fígado incluem:

  • Ressecção Hepática: Envolve a remoção cirúrgica de parte do fígado. É comumente realizada para adenomas devido ao risco de sangramento ou malignidade, e em casos de cistos ou hemangiomas sintomáticos.
  • Enucleação: Uma técnica que remove apenas o tumor, preservando o máximo possível de tecido hepático saudável. É frequentemente usada para hemangiomas.
  • Aspiração e Escleroterapia de Cistos: Para cistos hepáticos sintomáticos, a aspiração do conteúdo seguida da injeção de um agente esclerosante pode reduzir os sintomas.

Considerações Pré-Operatórias

Antes de uma cirurgia do fígado, uma avaliação detalhada é necessária para garantir que o paciente seja um candidato apropriado. Isso inclui:

  • Avaliação de Imagens: Exames de imagem avançados, como a ressonância magnética (MRI) e a tomografia computadorizada (CT), são essenciais para caracterizar a lesão e planejar a cirurgia.
  • Avaliação da Função Hepática: Testes de função hepática ajudam a avaliar a capacidade do fígado de suportar a cirurgia e se regenerar após a ressecção.

Cuidados Pós-Operatórios

Após a cirurgia, o foco se volta para a recuperação e monitoramento de possíveis complicações. Os cuidados pós-operatórios incluem:

  • Manejo da Dor: Importante para garantir uma recuperação confortável e facilitar a mobilização precoce.
  • Monitoramento da Função Hepática: Exames de sangue regulares são realizados para avaliar a recuperação do fígado.
  • Seguimento com Exames de Imagem: Para garantir a ausência de recorrência ou complicações a longo prazo.

Abordagens Minimamente Invasivas na Cirurgia do Fígado

A cirurgia laparoscópica, uma opção minimamente invasiva, tem ganhado popularidade para o tratamento de doenças benignas do fígado, oferecendo vantagens como menor dor pós-operatória, recuperação mais rápida e estadias hospitalares mais curtas. Para saber se essa modalidade é adequada em cada caso, é importante que haja uma avaliação médica qualificada tanto do paciente quanto das particularidades de sua condição.

Em resumo, a “Cirurgia do Fígado” para doenças benignas é uma opção de tratamento valiosa para casos selecionados em que a gestão conservadora não é suficiente ou quando há risco de complicações. A escolha do procedimento cirúrgico adequado requer uma avaliação cuidadosa do paciente, considerando a natureza específica da doença hepática e os objetivos de tratamento. 

Com avanços contínuos nas técnicas cirúrgicas e na tecnologia de imagens, os pacientes podem esperar melhores resultados com riscos minimizados. Entre em contato pelo WhatsApp e saiba mais sobre as técnicas e o trabalho realizado pelo Dr. Fabrício!

Dr. Fabrício Ferreira Coelho

Cirurgião do Aparelho Digestivo e Cirurgião Geral 

CRM 104317 | RQE 110400 | 110399

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INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dr. Fabricio Coelho Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo

Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), possui Residência em Cirurgia Geral e em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela mesma instituição, sendo especialista em Cirurgia Hepato-Pancreato-Biliar (HPB), Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo, Cirurgia Videolaparoscópica e Cirurgia Robótica.
CRM-SP 104.317