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Tipos de Tumores Tratados pela Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo

Postado em: 15/05/2023

A Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo é uma especialidade médica fundamental para o tratamento de tumores malignos que afetam órgãos como o esôfago, estômago, intestinos, fígado e pâncreas. Por meio de procedimentos cirúrgicos, é possível remover esses tumores e tecidos afetados, oferecendo melhoria da qualidade de vida aos pacientes. 

Hoje vamos falar sobre os tipos de tumores tratados por esse tipo de operação. Se você tem dúvidas sobre o assunto, confira a seguir.

Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo

Quais são os tipos de tumores tratados pela cirurgia oncológica do aparelho digestivo?

A cirurgia oncológica do aparelho digestivo é uma especialidade médica que se concentra no tratamento cirúrgico de tumores que afetam o sistema digestivo. Essa área abrange uma ampla gama de tumores, cada um com características específicas e opções de tratamento adequadas. 

Aqui estão alguns dos principais tipos de tumores tratados por esse tipo de operação:

  • Câncer de esôfago: O câncer de esôfago é um tumor maligno que se desenvolve no revestimento interno do esôfago, o tubo muscular que transporta alimentos da boca para o estômago;
  • Câncer gástrico: Também conhecido como câncer de estômago, esse tipo de tumor se forma no revestimento do estômago;
  • Câncer colorretal: O câncer colorretal refere-se a tumores que se desenvolvem no intestino grosso (cólon) ou no reto;
  • Câncer de pâncreas: O câncer de pâncreas é um tumor que se forma no órgão localizado atrás do estômago. 

Esses são apenas alguns exemplos dos tipos de tumores tratados pela cirurgia oncológica do aparelho digestivo. É importante ressaltar que o tratamento ideal para cada paciente depende de vários fatores, incluindo o tipo e estágio do câncer, a localização do tumor e a saúde geral do paciente. 

O cirurgião oncológico avaliará esses fatores para determinar a abordagem cirúrgica mais apropriada e discutirá as opções de tratamento com a pessoa.

Como funciona a cirurgia oncológica do aparelho digestivo?

O objetivo da cirurgia oncológica do aparelho digestivo é remover o tumor, bem como o tecido circundante afetado, na medida do possível. Ela pode ser realizada como tratamento primário ou como parte de um plano de tratamento multimodal que também pode incluir quimioterapia e radioterapia.

A cirurgia envolve várias etapas, que podem variar dependendo do tipo e estágio do câncer, bem como da extensão da doença. Aqui está um resumo geral de como funciona o processo:

Avaliação pré-operatória

Antes da cirurgia, o paciente é submetido a uma avaliação completa para determinar a extensão do câncer e analisar sua aptidão para a operação. Isso pode incluir exames de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética ou ultrassonografia, além de exames de sangue e avaliação cardíaca e pulmonar.

Preparação para a cirurgia

Antes da cirurgia, o paciente é instruído a seguir certas diretrizes, como jejum pré-operatório e interrupção de certos medicamentos. Dependendo do tipo de operação, pode ser necessária uma preparação adicional, como uma alimentação específica ou limpeza intestinal.

Anestesia

Durante a cirurgia, o paciente é anestesiado para garantir que esteja confortável e sem dor. O tipo de anestesia utilizado pode variar, desde uma anestesia geral, na qual o paciente fica inconsciente durante todo o procedimento, até uma anestesia regional, na qual apenas uma parte do corpo é anestesiada.

Acesso cirúrgico

O cirurgião faz uma incisão na área afetada para acessar o órgão-alvo. O tamanho e a localização da incisão podem variar, dependendo do tipo de operação e do local do tumor.

Ressecção do tumor

O cirurgião remove o tumor juntamente com uma margem de tecido saudável ao redor para garantir a remoção do câncer. A quantidade de tecido removido pode variar, desde uma ressecção localizada até uma remoção mais extensa de um órgão ou parte dele.

Reconstrução

Em certos casos, pode ser necessária uma reconstrução cirúrgica para restaurar a função do aparelho digestivo. Isso pode envolver a reconexão de órgãos ou a criação de uma nova passagem para o fluxo de alimentos.

Encerramento da incisão

Após a remoção do tumor e a reconstrução, o cirurgião fecha a incisão com pontos ou grampos e aplica curativos adequados.

Após a cirurgia, o paciente é monitorado de perto durante o período de recuperação. O tempo de recuperação pode variar dependendo do tipo de cirurgia e da saúde geral do paciente. É possível que ele precise de cuidados intensivos no pós-operatório imediato, seguidos por internação hospitalar e, posteriormente, acompanhamento em consultas ambulatoriais para monitorar a recuperação e avaliar a necessidade de tratamentos adicionais, como quimioterapia ou radioterapia.

É importante ressaltar que cada caso é único, e o plano cirúrgico é individualizado de acordo com as características e necessidades de cada paciente. O cirurgião oncológico é responsável por determinar a abordagem mais adequada e fornecer orientações específicas sobre o processo e a recuperação.

A “CIRURGIA ONCOLÓGICA DO APARELHO DIGESTIVO” desempenha um papel muito importante no tratamento de diversos tipos de tumores. Com abordagens cirúrgicas avançadas e cuidados especializados, a equipe médica busca oferecer aos pacientes uma perspectiva mais positiva em sua jornada contra o câncer digestivo.

Esperamos que o conteúdo de hoje tenha ajudado. Para conversar com mais detalhes com um profissional, você pode entrar em contato e agendar um horário com o Dr. Fabrício!

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    INFORMAÇÕES DO AUTOR:

    Dr. Fabricio Coelho Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo

    Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), possui Residência em Cirurgia Geral e em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela mesma instituição, sendo especialista em Cirurgia Hepato-Pancreato-Biliar (HPB), Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo, Cirurgia Videolaparoscópica e Cirurgia Robótica.
    CRM-SP 104.317