Tumores malignos do fígado
Os tumores malignos apresentam-se como a sexta causa mais comum de câncer e a quarta causa de mortes relacionadas ao câncer em todo mundo. Se formos para os números, sua incidência global gira em torno de 700.000 mortes por ano relacionadas.
Os tumores que atingem o fígado tem duas origens: primária (quando a manifestação começa no próprio órgão) e secundária ou metastático (tumor que tem origem em outro órgão, e com a sua evolução, atingem também o fígado).
Entre os sintoma mais comuns dos tumores malignos do fígado estão a dor abdominal, distensão abdominal, perda de peso sem causa aparente, mal estar constante, icterícia (aparência amarelada na pele e olhos) e ascite (acúmulo de líquidos no abdômen).
Entre os tipos mais comuns de tumores malignos do fígado estão o carcinoma hepatocelular e o colangiocarcinoma.
Carcinoma hepatocelular
Trata-se da forma mais comum de tumor maligno que atinge o fígado. Responde por 80% a 90% dos casos da doença em adultos. É mais frequente em indivíduos do sexo masculino.
Suas causas estão diretamente relacionadas com a cirrose hepática. Dessa forma, ocorrem, em sua maioria, em pacientes com esta doença. Além disso, a cirrose, quando associada a hepatite B e C, o abuso de álcool, diabetes, obesidade são alguns dos fatores de risco.
Seu tratamento está associado ao número e tamanho dos nódulos. Nódulos únicos podem ser removidos cirurgicamente. Em casos de doença avançada, o paciente deve ser submetido a quimioterapia oral.
Colangiocarcinoma
Existem, atualmente, três tipos nos quais o Colangiocarcinoma se apresenta.
- Doença ao redor do hilo hepático (50%);
- Doença distal (40%);
- Intra hepática (10%).
Entre seus principais fatores de risco estão a cirrose, hepatite do tipo B e C e a colangite esclerosante primária. O tratamento inclui abordagens terapêuticas e ressecção cirúrgica, dependendo do local do tumor.
Dúvidas sobre o assunto? Entre em contato com o Dr. Fabrício Coelho.